Olá pessoal, tudo bem? No post de
hoje trago a resenha de um filme que muitíssimos fãs de Harry Potter esperaram
MUITO para assistir: Animais Fantásticos e Onde Habitam.
Para saber mais sobre minha
opinião a respeito, clique em continue lendo.
Lançamento: 17 de novembro de 2016
Duração: 2h13min
Dirigido Por: David Yates
Gênero: Fantasia, Aventura
Nacionalidade: EUA, Reino Unido
Sinopse
O excêntrico magizoologista Newt
Scamander (Eddie Redmayne) chega à cidade de Nova Iorque com sua maleta, um
objeto mágico onde ele carrega uma coleção de fantásticos animais do mundo da
magia que coletou durante as suas viagens. Em meio a comunidade bruxa
norte-americana que teme muito mais a exposição aos trouxas do que os ingleses,
Newt precisará usar suas habilidades e conhecimentos para capturar uma
variedade de criaturas que acabam saindo da sua maleta.
Trailer
Opinião
Para quem acompanha o blog não é
uma novidade que eu seja uma das maiores fãs de Harry Potter, e que essa série
de livros escrita pela maravilhosa J. K. Rowling basicamente definiu o meu
futuro como escritora, me influenciando completamente à escrever e finalmente
publicar o meu primeiro livro (que você pode conhecer clicando aqui).
Não é uma novidade que Harry Potter faz parte da minha vida há muito tempo e
continuará fazendo, provavelmente, até o fim dela.
Existem diversas postagens sobre
o universo de Harry Potter nesse blog, como o Projeto que criei especialmente
para ele (que você pode conhecer clicando aqui)
e, é claro, a minha incrível madura e sensata reação ao primeiro trailer
lançado do filme que resenharei para vocês hoje (clique aqui para analisar o
meu surto).
Portanto, posso concluir que, com essas informações, vocês leitores devem estar
se precipitando em algumas questões: “Como poderei confiar em uma resenha de um
filme sobre o universo de Harry Potter escrita por uma fã do mesmo? Só terá elogios!
”; e é aí que eu digo que você se engana, caro leitor! Mas, antes das duras
críticas que serei obrigada a fazer, vamos passar por um momento fangirl, então
se prepare psicologicamente para os próximos parágrafos do texto.
Logicamente assistir ao retorno
da minha série favorita no mundo aos cinemas foi extremamente emocionante e
incrível. Eu infelizmente não pude acompanhar o lançamento de todos os 8 filmes
anteriores ao cinema, mas sentar na cadeira para assistir Animais Fantásticos e
Onde Habitam fez com que a sensação fosse a de ter acompanhado todos os
lançamentos dos filmes de Harry Potter desde o início. Os arrepios e a vontade
de chorar eram incontroláveis.
Ter novamente esse contato com a
magia, o vocabulário, os figurinos, os animais, os bruxos, as varinhas, os
feitiços e enfim, tudo desse maravilhoso mundo, trouxe um misto de sensações.
De início, a estranheza. É realmente esquisito e estranho ter que se
reaproximar desse mundo de magia sendo apresentado sob outros pontos de vista,
sob outras localidades, outras histórias, outros personagens. É quase difícil
se acostumar à essa nova perspectiva quando já passamos por 8 filmes e 7 livros
contanto como a vida do bruxo Harry Potter era. Mas, felizmente, pelo menos
para mim, particularmente, essa estranheza logo foi embora e o sentimento que o
dominou foi de conforto, amor e nostalgia.
"Eu quero ser um bruxo." |
Sabe aquele abraço quentinho no
frio? Sabe quando seguramos aquela caneca com achocolatado bem quente para
esquentar as mãos ou aquele cobertor enorme que nos envolve? Sabe quando seu
coração dá aquela esquentadinha como se estivesse se acomodando em um
lugarzinho cheio de lembranças e memórias que te fazem muito bem? Pois então,
essas sensações podem ser utilizadas para descrever como me senti depois do
choque de estranheza. Foi basicamente uma volta para casa.
Passado o momento fangirl,
podemos seguir para as reais críticas do filme.
Não, o filme DE LONGE não é ruim.
É um filme incrível, e posso jurar a todos vocês, leitores do meu blog ou
apenas curiosos, que isso não se remete ao simples fato de eu ser fã da série.
Eu me lembro de pensar
involuntariamente, a cada nova cena na tela, o quanto aquele filme era
incrível. As batalhas, os efeitos especiais, o ambiente sombrio e misterioso e
toda a ação que a obra dispõe aos seus espectadores faz valer cada centavo
gasto na sala do cinema (ou DVD, se esse for o caso de outras pessoas).
Mas,
apesar de acreditar fielmente de que esse seria um filme considerado incrível
não só pelos fãs, mas por qualquer um que se dispusesse a assisti-lo, por outro
lado acredito que gostar da obra não significa que todos iriam ENTENDER a obra.
Não digo isso pelo fato de ter um
enredo complicado ou uma metáfora que poucos podem entender; longe disso. Digo
isso apenas pelo fato de se tratar da volta de um universo mágico extenso,
originado pelas histórias do bruxo criado pela J. K. Rowling: Harry Potter.
Apesar de Animais Fantásticos e
Onde Habitam não ter um livro especificamente feito a partir da história
retratada do filme e não se tratar exclusivamente do mesmo assunto que os
outros oito filmes lançados tratavam, de uma forma ou de outra ele é como um
galho dessa grande árvore.
É claro que nenhum filme lançado
relacionado a esse mágico universo será criado apenas para quem leu os sete
livros ou assistiu os oito filmes. Não existe essa EXCLUSIVIDADE. Animais
Fantásticos e Onde Habitam permite que outras pessoas além dos próprios fãs da
série que o originou possam desfrutar de sua história sem conhecer totalmente o
mundo de Harry Potter. Mas, vamos combinar, vai ser bem difícil para essas
pessoas, não é?
Portanto, eu diria que para um fã
de Harry Potter esse filme pode trazer sensações semelhantes às que eu tive ao
assisti-lo, mas para uma pessoa que não conhece nada sobre esse universo, pode
muito facilmente trazer apenas confusão e aquela famosa sensação de estar
perdido. Eu aconselho, se você se encaixar nessa segunda categoria, que procure
saber um pouco sobre o universo em que se encontra o filme ou assista com
alguém que seja um fã. Fazer uma dessas duas coisas pode aliviar as sensações
que eu imagino e suponho que possam surgir no meio do caminho.
Dito isso, posso concluir o
pensamento de que é um filme realmente incrível, contagiante, empolgante e
muito gostoso de assistir. Mas, como quase todo filme que assisto, pude
observar algumas características que não me agradaram muito depois de algum
tempo de reflexão (acreditem, essa resenha não seria dessa maneira se eu
tivesse escrito minutos depois de ter assistido ao filme).
Como já disse, apesar de Animais
Fantásticos e Onde Habitam não ser realmente originado de um livro que contenha
a história contada no filme, eu esperei saber um pouco mais do que realmente
foi contado sobre o personagem principal, Newt Scamander. Afinal, ele é o dono
dos animais fantásticos e escritor do livro que faz parte da biblioteca de
Hogwarts. Mas, o filme não gira em torno disso.
É claro, posso dizer que não
girar exatamente em torno de Newt e sua história tem pontos negativos e
positivos, pois claramente um filme centrado apenas nesse personagem em questão
não seguraria muitas pessoas no cinema durante duas ou três horas. Mas, de qualquer forma, acredito que o mesmo
poderia ter sido muito mais explorado do que realmente foi. Acredito que
poderiam sim ter perdido um tempinho a mais do início do filme para dar uma
introdução melhor a Newt, sua história, seus objetivos. Há alguns detalhes e
informações soltas pela narrativa, mas ainda assim não achei que foi
suficiente.
Gosto de pensar que essa situação
irá mudar com a sequência dos filmes (que, para quem não sabe, terão mais 4).
Gosto de pensar que a história dos próximos filmes será muito mais centrada no
mesmo e fará com que Newt tenha uma importância muitíssimo maior do que teve
nesse primeiro filme. É assim que mantenho meu pensamento de que essa nova série
de filmes sobre Newt Scamander não foi criada apenas como uma desculpa para
explorar outros assuntos totalmente distantes do que a franquia dá a ideia de
ser e é claro, ganhar mais dinheiro.
Outro problema que pude notar
posteriormente nas reflexões que tive sobre o filme são os atores e suas
atuações. Embora eu esteja aqui defendendo a ideia de que Newt Scamander
merecia um destaque maior na narrativa do que realmente eu achei que teve, o
ator que o interpreta acabou me deixando um pouco desconfortável depois de um
tempo. E não só ele, como também a atriz que interpreta a personagem Porpentina
Goldstein, Katherine Waterson, e, é claro, o polêmico Johnny Depp interpretando
(talvez isso seja um spoiler, então fiquem alertas) Gerardo Grindelwald.
Newt acabou me incomodando depois
que li um comentário em alguma página no Facebook relacionada ao mundo de Harry
Potter do qual eu acabei, infelizmente, concordando: ele parece não ter saído
do papel de Stephen Hawking, do filme A Teoria de Tudo. O seu modo de se
locomover, suas expressões faciais, de mover a cabeça, de falar ou de
simplesmente olhar, basicamente quase toda a sua atuação como Newt acabou me
lembrando subitamente do seu outro personagem em seu outro filme. Tudo bem, não
temos o personagem Newt descrito em algum livro como os outros personagens do
universo de Harry Potter para termos uma base e alguma coisa a se comparar, mas
dá para perceber que ele poderia ter usado um pouco mais do seu talento como
ator para dar um ar, uma vida e uma personalidade um pouco diferente a esse
novo personagem do qual tantas pessoas esperavam para conhecer.
Já Katherine Waterson como
Porpentina Goldstein acabou me incomodando depois que me deparei com uma lista
da qual citava as personagens femininas mais fortes de 2016. Acabei me dando
conta de que Porpentina deveria ter sido uma personagem feminina fortíssima e,
na minha opinião, ela não foi; e isso por conta da atuação da atriz que não me
agradou. As características que a levaram a essa lista são convincentes quando
vemos na teoria. A mesma lutou para conseguir seu cargo de volta e nunca
desistiu do mesmo. Mas, com Katherine a interpretando, não pude notar toda essa
força e determinação. Não sei muito bem como explicar a sensação, mas posso
descrever como “faltou alguma coisa”.
O assunto Johnny Depp posso
deixar para discutir em um outro post individual, pois tenho certeza que me
estenderia muito falando apenas do seu caso particular no filme e em outras
situações. Mas, para resumir, foi uma situação broxante ver um dos personagens
que eu estava mais ansiosa para conhecer nos filmes e também nos livros ser
interpretado por um ator que eu tanto admirava e acabou se mostrando uma pessoa
completamente diferente do que todos achávamos que era.
E então, com isso, chegamos ao
fim das duras críticas que eu me senti obrigada a falar sobre. Mas, para não
encerrar com esse clima de “não vale a pena assistir”, vamos a alguns detalhes
que fizeram com que eu me apaixonasse por Animais Fantásticos e Onde Habitam.
Ezra Miller e sua MARAVILHOSA
atuação como o personagem Credence; efeitos especiais magníficos; história e
enredo super interessantes e empolgantes de se conhecer e assistir; um misto
hiper gostoso de mistério, suspense, comédia, romance, aventura e ação; a
possibilidade de ter contato com o mundo em que Harry Potter viveu durante oito
filmes e sete livros através de novos pontos de vista; um novo e inovador
contato com a mesma magia que já estávamos acostumados a ver; os animais
fantásticos são MUITO fofinhos e REALMENTE fantásticos; e enfim, uma porta de
entrada para uma sequência de filmes que promete ser ainda mais incrível que o
primeiro.
Animais Fantásticos e Onde
Habitam, apesar de conter esses pequenos defeitos dos quais comentei com vocês,
é um filme maravilhoso e muito gostoso de assistir, mesmo se você não é um fã.
É uma nova era de Harry Potter, e uma nova era que sinto muita alegria e
orgulho de estar fazendo parte e acompanhando. Espero que com essa resenha
vocês se sintam tentados a também fazer parte dessa experiência maravilhosa!
Então é isso pessoal, espero que
tenham gostado do post! Se gostaram, deixem o curtir lá em cima a lado do
título (não se esqueçam de confirmar) e comentem o que acharam!
Até mais!
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