Olá pessoal, tudo bem? O post de
hoje é uma novidade, tanto para vocês, quanto para mim.
Há algum tempo atrás recebi um
convite do Victor Pacheco, onde ele pedia para que eu resenhasse o conto de sua
autoria. Eu nunca havia resenhado contos individuais antes e também não tenho
muito o costume de lê-los, então achei que seria uma primeira experiência
interessante e decidi arriscar. Além do mais, sempre acho válida a ideia de
ajudar autores nacionais, seja o que for que eles escrevam!
Talvez a resenha seja um pouco
mais curta do que as resenhas que costumo fazer de livros e afins (afinal, o
conto é curto), mas de qualquer forma, espero que gostem!
Clique em continue lendo para
saber mais.
Título Original: O Garoto Que Você Nunca Esqueceu
Autor(a): Victor Pacheco
Sinopse
Théo e Melissa se amam
intensamente, mas têm um grande obstáculo em seu caminho: a desaprovação de
seus pais, pois ele é um rapaz pobre e ela é rica. Ansiando por viver esse
grande amor, eles decidem fugir; contudo, nem tudo na vida são rosas...
Opinião
Eu não tenho o costume de ler
contos. O único livro de contos que li até hoje foi Let it Snow – ou Deixe a
Neve Cair – (que você pode conferir a resenha clicando aqui),
e que, por sinal, eu gostei muito da leitura. Receber o convite de Victor
Pacheco para ler o conto de sua autoria, O Garoto Que Você Nunca Esqueceu, me
trouxe a agradável lembrança da última leitura que fiz desse tipo de narrativa,
e fez com que eu pensasse que eu deveria me arriscar mais nessas leituras. E se
o seu convite fez com que eu considerasse essa ideia, a leitura do seu conto
fez com que eu tivesse certeza.
O Garoto Que Você Nunca Esqueceu
conta a história de Théo e Melissa que, talvez, faça com que você se lembre da
história de um outro casal bem famoso, assim como eu me lembrei. Eles se amam, mas infelizmente a desaprovação
dos seus pais faz com que esse romance não seja possível de acontecer. Por esse
motivo, o casal decide fugir..., mas o destino decide que talvez não seja
possível que eles fiquem juntos.
E então? Se lembrou?
A premissa e o desenvolvimento do
conto de Victor me lembrou muito a história de Romeu e Julieta (que você também
pode conferir a resenha clicando aqui)
e isso acabou fazendo com que eu gostasse ainda mais da leitura. Talvez, para
muitas pessoas, esse tipo de premissa seja considerado clichê, mas para mim,
cada casal tem uma história diferente à ser compartilhada. Cada casal possui a
sua história de amor individual, e acho válido que elas sejam contadas, mesmo
que o seu destino e o seu desenvolvimento sejam parecidos com o de outras
histórias. E, além disso, pode acontecer com qualquer um de vocês o que
aconteceu comigo: ter essa semelhança com outra história que você gostou muito
de ler talvez faça com que você goste ainda mais da sua próxima leitura.
Além da premissa e da semelhança
com um livro que acabei gostando muito da leitura, dois outros detalhes fizeram
com que eu ponderasse sobre a ideia de que talvez essa história devesse ser
contada no formato de um livro, com uma história completa, além de um conto com
poucas páginas: o ambiente e o período que circunda o casal Théo e Melissa.
“Rio de Janeiro, 1944. O mundo temia todos os horrores da Segunda
Guerra Mundial”
Esses foram os dois
elementos-chave que fizeram com que eu conseguisse vislumbrar uma história
completa abordando não somente o romance e o principal obstáculo da
desaprovação dos pais, mas também os obstáculos da guerra e as consequências
que ela poderia trazer para o casal.
O Garoto Que Você Nunca Esqueceu
foi um conto que li com bastante interesse e curiosidade, e que felizmente não
me decepcionou. Contém uma boa escrita, uma facilidade de fazer com que o
leitor se adapte e se apegue aos personagens e ao romance envolvido, e, por
fim, contém também muito potencial.
Não é muito difícil conseguir
imaginar e também desejar uma história completa para o casal Théo e Melissa.
Não é muito difícil enxergar que Victor Pacheco talvez devesse desenvolver um
pouco mais do seu conto, que contém uma leitura relaxante e emocionante, em um
livro completo.
Mas, de qualquer forma,
desenvolvido em um livro ou não, O Garoto Que Você Nunca Esqueceu é um conto do
qual me trouxe sensações boas e que não me arrependo em nada de ter lido. Não
vejo a hora de poder resenhar algo mais deste autor!
Nota:
Então é isso pessoal, espero que
tenham gostado do post! E se gostaram, deixem o curtir lá em cima ao lado do
título (não esqueçam de confirmar), e comentem o que acharam!
Até mais!
Olá, Amanda ❤
ResponderExcluirTem uma coisa na sua resenha que me chamou muita atenção. Essa semana, nas minhas férias "animadas", estava pensando sobre os romances que estão tão parecidos. Desenvolvimentos iguais e as histórias que terminam quase da mesma forma. E, após ler sua resenha, sou obrigada a concordar... Independente de serem parecidos, merecem ser contados. ❤
Também não costumo ler contos, mas os poucos que li foram ótimos.
Cupcakeland
Oi Karoline!
ExcluirSim, antes eu costumava pensar que todas as histórias com desenvolvimento e narrativas iguais eram clichês e não mereciam a devida atenção. Mas, depois de muito tempo pensando, cheguei à conclusão de que não importa se existem histórias parecidas, pois apesar de parecidas, elas nunca serão iguais. Cada autor tem a sua forma de pensar, escrever e transmitir sentimentos aos leitores; talvez tenha sido uma simples coincidência ele ter tido uma mesma ideia que outro autor. Todos merecem atenção e créditos <3
Obrigada por comentar!!