Olá pessoal, tudo bem? No post de
hoje trago a resenha da primeira temporada de uma série que eu fiquei
EXTREMAMENTE viciada. Isso mesmo, meus queridos, nossa incrível e amada Jessica
Jones!
Clique em continue lendo para
saber o motivo de tanto vício!
Lançamento: 20 de novembro de 2015
Criador(es): Melissa Rosenberg
Gênero: Drama, Fantasia, Policial
Nacionalidade: EUA
Nº de Temporadas: 1 (2ª confirmada)
Nº de Episódios: 13
Duração dos Episódios: 42 min
Sinopse
Desde que sua curta vida como
super-heroína acabou de forma trágica, Jessica Jones (Krysten Ritter) vem
reconstruindo sua carreira e passou a levar a vida como detetive particular no
bairro de Hell's Kitchen, em Nova York, na sua própria agência de
investigações, a Alias Investigations. Traumatizada por eventos anteriores de
sua vida, ela sofre de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e tenta fazer com
que seus super-poderes passem despercebidos pelos seus clientes. Mas, mesmo
tentando fugir do passado, seus demônios particulares vão voltar a perseguí-la,
na figura de Zebediah Kilgrave (David Tennant), um obsessivo vilão que fará de
tudo para chamar a atenção de Jessica.
Opinião
Desde o tão esperado lançamento
da Netflix, 99% dos tópicos citados em uma conversa – em particular, entre os
fãs da Marvel, quadrinhos e séries– eram exclusivamente reservados ao nome Jessica
Jones. Estavam todos constantemente comentando o quanto a série era incrível, o
quanto a personagem era maravilhosa e o quanto a Netflix havia acertado em
cheio ao criar uma série para a tal heroína da Marvel.
E apesar da minha “demora” para
finalmente assisti-la, desde que o nome Jessica Jones e Netflix juntos eram
apenas anúncios, eu, assim como essas diversas outras pessoas que tanto a
elogiavam, já havia me interessado pela série. E, obviamente, após o seu
lançamento e a enxurrada de críticas extremamente positivas, a vontade de
explorar um pouco mais daquele mundo cresceu ainda mais. Entretanto, ainda
assim não assisti de imediato. Eu estava atrasada com diversas séries que eu
havia começado e não queria mais uma para me distrair das que eu já deveria ter
terminado. Talvez eu tenha cometido um erro.
Assim que decidi criar vergonha
na cara para finalmente dar uma chance a série que há tempos eu estava
interessada, me desapontei. Os dois primeiros episódios não despertaram meu
interesse como eu esperava que fosse despertar; como tantos fãs haviam dito que
acontecera com eles. Parecia que estava faltando alguma coisa naqueles dois
primeiros episódios. Parecia que eu deveria saber de alguma coisa, mas não
sabia. Talvez estivesse faltando informação ou, ao menos, uma pitada a mais de
suspense para interessar os seus espectadores a continuarem assistindo para
descobrir a peça do quebra-cabeça que parecia estar faltando.
Comparação da atriz escolhida para interpretar Jessica com a personagem dos quadrinhos |
Após o ocorrido fiquei um longo
período de tempo sem voltar a assisti-la, mas prometi a mim mesma que não
abandonaria uma série depois de apenas dois episódios. Eu assistiria no mínimo,
até o quinto episódio, e se continuasse desinteressada, abandonaria. É claro
que isso não aconteceu.
Quando encontrei uma brecha e uma
oportunidade para continuar, assisti ao terceiro episódio. O tão incrível e
maravilhoso terceiro episódio! Foi como se a decepção dos dois primeiros jamais
tivesse existido, e como se o meu tempo fosse infinito e suficiente para
assistir o restante da temporada sem precisar me preocupar e fazer mais nada
além disso. E, digamos... foi o que eu fiz.
Com o desenrolar da história foi
impossível parar para fazer qualquer outra coisa (a não ser, pegar algo para
comer, porque é isso que os gordos fazem). Ao fim de cada episódio um gancho misterioso
para o próximo era implantado, fazendo assim, ser impossível deixar de
continuar assistindo até que o fim da temporada já estivesse próximo.
Fanart ironizando uma das cenas da série onde há referência com o uniforme usado pela personagem nos quadrinhos |
Eu nem ao menos precisei chegar
literalmente ao fim da primeira temporada para me tornar uma das pessoas que
metralhavam elogios a série. Antes de chegar ao fim eu já sabia que Jessica
Jones tinha muito mais que apenas diversão e entretenimento a oferecer.
Além das mais diversas cenas de
heroísmo e investigação da personagem principal, a série faz questão de abordar
os temas mais polêmicos: estupro, relacionamento abusivo, aborto,
homossexualidade e uma pitada de feminismo. E, é claro, para uma certa parte
das pessoas tudo isso pode fazer parte do tão famoso discurso “mundo mimimi”,
mas para uma outra parte de pessoas mais bem informadas, a abordagem de tais
temas acaba tornando a série ainda mais incrível, original e ousada!
Acho importante ressaltar também que
Jessica Jones é o tipo de série que contém um elemento que sempre me agradou em
qualquer coisa. Nos livros, filmes, jogos e nas séries, o que acaba se tornando
mais importante para mim, é o seu enredo, a sua história. Essa é a base de
tudo. Esse é o principal ingrediente para o sucesso. E Jessica Jones tem isso
de sobra.
Não espere que a série acabe
sendo repleta de cenas de ação como costumamos ver nos filmes de super-heróis
da Marvel, como Capitão América, Homem de Ferro e Os Vingadores. Não espere
explosões, atos heroicos, lutas e combates contra o inimigo a cada duas cenas,
pois se o fizer, acabará se decepcionando. A série não é centrada nesse tipo de
narrativa, mas contém a dose certa, combinando perfeitamente com o ritmo de
suspense e a atmosfera misteriosa que ela carrega.
É importante também que, além de
não criarem esperanças em uma sequência de cenas de ação sem fim, que não esperem
uma personagem heroína hipersexualizada.
Todos nós sabemos que, nos quadrinhos,
a imagem das heroínas é e sempre foi feita para agradar aos homens. Ou seja,
isso significa que corpos fora da realidade das mulheres com todas as suas
partes sexuais ressaltadas em roupas extremamente coladas aos seus corpos passam
a ser a imagem que todos acabam criando das mulheres no mundo dos super-heróis.
E, é claro, como Jessica Jones tem suas origens nas próprias histórias em
quadrinhos, é insensato pensar que a série seguiria com a fidelidade da hipersexualização
da protagonista (ao menos, no traço da ilustração ao lado). Tenho certeza que um dos seus principais objetivos como série
é exatamente desapegar dessas origens e provar que é possível fazer melhor sem
o uso de uniformes heroicos e corpos hipersexualizados. (Post recomendado: Heroínas dos quadrinhos com traços menos sensualizados)
Felizmente, Jessica Jones é o
tipo de série que veio para acabar com os mais diversos preconceitos e rótulos.
Jessica Jones veio para ser, talvez, uma das melhores adaptações de HQ’s já
feita!
Aguardamos ansiosamente a segunda
temporada!
Nota:
Então é isso pessoal, espero que
tenham gostado do post! Se gostaram, cliquem em curtir lá em cima ao lado do
título (não se esqueçam de confirmar a curtida!) e comentem o que acharam.
Até mais!
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