Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje trago a resenha de um filme que me causou muito estresse. Esse filme é
Seis Anos.
Talvez a maior parte desse
estresse tenha sido culpa minha, mas explicarei detalhadamente sobre o ocorrido
na resenha.
Clique em continue lendo para
saber mais sobre o que achei do filme.
Lançamento: 8 de setembro de 2015
Duração: 1h25min
Dirigido Por: Hannah Fidell
Gênero: Drama
Nacionalidade: EUA
Sinopse
Um jovem casal, Dan (Ben
Rosenfield) e Mel (Taissa Farmiga), se conhecem desde a infância e estão
namorando há 6 anos. A princípio, eles parecem ter um amor ideal, mas a notícia
de uma oportunidade de emprego para Dan pode abalar o romance e mudar o rumo
das coisas dependendo da escolha que ele fizer. Talvez o futuro que eles tinham
imaginados juntos não se torne mais uma realidade.
Opinião
A primeira coisa que tenho a
dizer sobre esse filme é: não se iluda e não crie esperanças caso decida assisti-lo.
Foi o maior erro que cometi com ele. Não se engane pela sinopse, não se engane pelas
fotos, não se engane pelo trailer bonitinho.
O próprio nome já revela uma
coisa importante: o relacionamento retratado no enredo é de seis anos. Não mais
que isso. Portanto, você não assistirá a um filme de romance e de superação.
Você não assistirá um filme como aqueles onde o casal supera todo e qualquer
obstáculo que os impedem de ficar juntos e percebam que o amor deles é mais
forte que isso. Muito menos assistirá a um filme onde esses seis anos são
alongados para a vida toda. Você assistirá ao processo de um término de namoro;
e um término HORRÍVEL.
Não sei se essa informação chega
a ser um spoiler, mas sinto-me com a obrigação de informar sobre o que
realmente se trata esse filme, para que qualquer pessoa que for assisti-lo não
sinta o estresse, o ódio e a angústia que senti.
Encontrei esse filme quando me
interessei por algumas imagens no Tumblr. É claro, as imagens retratavam apenas
a parte linda do filme. O casal, o amor, o relacionamento perfeito. E como eu
estava no clima de assistir um filme de romance (principalmente tendo Taissa
Farmiga interpretando a personagem principal), pensei: “por que não? ”.
Não digo que me arrependo de ter
assistido e muito menos achado extremamente ruim. Como citei no início do post,
carrego a maior parte da culpa por não ter gostado completamente do filme. Fui
na esperança de assistir sobre um assunto e no fim, acabou sendo outro. E, como
podem notar, a sinopse obviamente não revelará muito sobre o que realmente se
trata a história. É só assistindo ou lendo uma resenha honesta como esta que estou
fazendo que você realmente entende sobre o que se trata a longa.
Além de ter criado esperanças de
assistir algo completamente diferente do que acabou sendo, também carrego a
culpa por não ter gostado do filme porque sou uma pessoa “clichê”. Gosto de
finais felizes, filmes com um romance quase impossível de se acontecer na vida
real. Gosto de viajar para um mundo que eu não encontre no dia-a-dia, e não foi
isso que Seis Anos me trouxe, claramente.
Entretanto, entendo a importância
desse enredo. Se não fosse por minha mania clichê e minha falsa esperança, eu
com certeza adoraria ao filme. Pois se tem uma palavra que descreva esse filme,
essa palavra é “realista”. E, algumas vezes, para algumas pessoas perceberam a
própria realidade, elas precisam assistir e ver aquilo acontecendo com outras
pessoas. Elas precisam relacionar suas próprias vidas com a que está passando
na tela da TV ou do cinema.
Seis Anos, apesar de todos os
defeitos, ainda carrega sua lição e sua importância, assim como a maior parte
dos filmes. Mostra explicitamente quais os pequenos problemas que levam um
casal ao término. Mostra que nem sempre estar junto a uma pessoa por muito
tempo significa que “é para ser”. Mostra que ás vezes, a melhor escolha a se
fazer é seguir caminhos completamente diferentes.
Portanto, apesar de não gostar do filme por
questões pessoais, ainda entendo qual mensagem ele quis passar aos seus
espectadores. Ainda entendo que nem sempre são os filmes com as histórias
perfeitas que nos ensinarão lições importantes para se levar para a vida. Ainda
entendo que são filmes como Seis Anos que nos mostram a realidade como ela
realmente é, e que isso é tão importante quanto qualquer filme que tenha um
final feliz.
Nota:
Então é isso pessoal, espero que
tenham gostado do post! E se gostaram, cliquem em curtir lá em cima ao lado do
título e comentem o que acharam!
Até mais!
Ótima resenha. Fiquei estarrecida com o final. Mas achei o filme bem realista, não no sentido de que a vida é uma merda, mas no sentido de que se não fizer por onde, não há chances de se obter o almejado final feliz, se é que ele existe. Uma série de fatores deixam claro o motivo do término, podemos citar a dificuldade do casal em blindar a interferência externa no relacionamento, amigos, familiares e colegas de trabalho (mão se deve ficar escutando todo mundo sobre o que se passa em uma relação a dois). Achei a Mel muito agressiva, e não digo quando ela percebe a infidelidade do Dan (não tenho certeza se esse era mesmo o nome do rapaz). Logo no início do filme ela dá um xilique sem noção, e depois seguem-se repedidas cenas com comportamentos semelhantes (nestes com razão). O Dan sempre reverte a situação de forma a culpar a Mel, em um determinado momento ele mente discaradamente e consegue culpá-la novamente. Ela era muito dependente, e ao mesmo tempo não se esforçava para sair com ele, e interagir em seu meio social. Enfim, a mensagem que o filme deixou para mim foi: poderia ter sido diferente, mas se nada é feito uma história que tem tudo para dar certo pode acabar em uma sucessão de erros.
ResponderExcluirSim, apesar do filme ser muito difícil de assistir, é com certeza realista; ele reflete diversos comportamentos e motivos que levam vários casais a se separarem. Ambos estavam errados no relacionamento por diversos fatores, e como você disse, se ambos se esforçassem pra mudar, talvez desse certo.
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