9 de fev. de 2016

Resenha/Filme: Seis Anos


Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje trago a resenha de um filme que me causou muito estresse. Esse filme é Seis Anos.
Talvez a maior parte desse estresse tenha sido culpa minha, mas explicarei detalhadamente sobre o ocorrido na resenha.
Clique em continue lendo para saber mais sobre o que achei do filme. 






Lançamento: 8 de setembro de 2015
Duração: 1h25min
Dirigido Por: Hannah Fidell
Gênero: Drama
Nacionalidade: EUA






Sinopse
Um jovem casal, Dan (Ben Rosenfield) e Mel (Taissa Farmiga), se conhecem desde a infância e estão namorando há 6 anos. A princípio, eles parecem ter um amor ideal, mas a notícia de uma oportunidade de emprego para Dan pode abalar o romance e mudar o rumo das coisas dependendo da escolha que ele fizer. Talvez o futuro que eles tinham imaginados juntos não se torne mais uma realidade.

Opinião
A primeira coisa que tenho a dizer sobre esse filme é: não se iluda e não crie esperanças caso decida assisti-lo. Foi o maior erro que cometi com ele. Não se engane pela sinopse, não se engane pelas fotos, não se engane pelo trailer bonitinho.
O próprio nome já revela uma coisa importante: o relacionamento retratado no enredo é de seis anos. Não mais que isso. Portanto, você não assistirá a um filme de romance e de superação. Você não assistirá um filme como aqueles onde o casal supera todo e qualquer obstáculo que os impedem de ficar juntos e percebam que o amor deles é mais forte que isso. Muito menos assistirá a um filme onde esses seis anos são alongados para a vida toda. Você assistirá ao processo de um término de namoro; e um término HORRÍVEL.
Não sei se essa informação chega a ser um spoiler, mas sinto-me com a obrigação de informar sobre o que realmente se trata esse filme, para que qualquer pessoa que for assisti-lo não sinta o estresse, o ódio e a angústia que senti.
Encontrei esse filme quando me interessei por algumas imagens no Tumblr. É claro, as imagens retratavam apenas a parte linda do filme. O casal, o amor, o relacionamento perfeito. E como eu estava no clima de assistir um filme de romance (principalmente tendo Taissa Farmiga interpretando a personagem principal), pensei: “por que não? ”.
Não digo que me arrependo de ter assistido e muito menos achado extremamente ruim. Como citei no início do post, carrego a maior parte da culpa por não ter gostado completamente do filme. Fui na esperança de assistir sobre um assunto e no fim, acabou sendo outro. E, como podem notar, a sinopse obviamente não revelará muito sobre o que realmente se trata a história. É só assistindo ou lendo uma resenha honesta como esta que estou fazendo que você realmente entende sobre o que se trata a longa.
Além de ter criado esperanças de assistir algo completamente diferente do que acabou sendo, também carrego a culpa por não ter gostado do filme porque sou uma pessoa “clichê”. Gosto de finais felizes, filmes com um romance quase impossível de se acontecer na vida real. Gosto de viajar para um mundo que eu não encontre no dia-a-dia, e não foi isso que Seis Anos me trouxe, claramente.
Entretanto, entendo a importância desse enredo. Se não fosse por minha mania clichê e minha falsa esperança, eu com certeza adoraria ao filme. Pois se tem uma palavra que descreva esse filme, essa palavra é “realista”. E, algumas vezes, para algumas pessoas perceberam a própria realidade, elas precisam assistir e ver aquilo acontecendo com outras pessoas. Elas precisam relacionar suas próprias vidas com a que está passando na tela da TV ou do cinema.
Seis Anos, apesar de todos os defeitos, ainda carrega sua lição e sua importância, assim como a maior parte dos filmes. Mostra explicitamente quais os pequenos problemas que levam um casal ao término. Mostra que nem sempre estar junto a uma pessoa por muito tempo significa que “é para ser”. Mostra que ás vezes, a melhor escolha a se fazer é seguir caminhos completamente diferentes.
Portanto, apesar de não gostar do filme por questões pessoais, ainda entendo qual mensagem ele quis passar aos seus espectadores. Ainda entendo que nem sempre são os filmes com as histórias perfeitas que nos ensinarão lições importantes para se levar para a vida. Ainda entendo que são filmes como Seis Anos que nos mostram a realidade como ela realmente é, e que isso é tão importante quanto qualquer filme que tenha um final feliz.


Nota:

Então é isso pessoal, espero que tenham gostado do post! E se gostaram, cliquem em curtir lá em cima ao lado do título e comentem o que acharam!
Até mais!

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2 comentários:

  1. Ótima resenha. Fiquei estarrecida com o final. Mas achei o filme bem realista, não no sentido de que a vida é uma merda, mas no sentido de que se não fizer por onde, não há chances de se obter o almejado final feliz, se é que ele existe. Uma série de fatores deixam claro o motivo do término, podemos citar a dificuldade do casal em blindar a interferência externa no relacionamento, amigos, familiares e colegas de trabalho (mão se deve ficar escutando todo mundo sobre o que se passa em uma relação a dois). Achei a Mel muito agressiva, e não digo quando ela percebe a infidelidade do Dan (não tenho certeza se esse era mesmo o nome do rapaz). Logo no início do filme ela dá um xilique sem noção, e depois seguem-se repedidas cenas com comportamentos semelhantes (nestes com razão). O Dan sempre reverte a situação de forma a culpar a Mel, em um determinado momento ele mente discaradamente e consegue culpá-la novamente. Ela era muito dependente, e ao mesmo tempo não se esforçava para sair com ele, e interagir em seu meio social. Enfim, a mensagem que o filme deixou para mim foi: poderia ter sido diferente, mas se nada é feito uma história que tem tudo para dar certo pode acabar em uma sucessão de erros.

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    1. Sim, apesar do filme ser muito difícil de assistir, é com certeza realista; ele reflete diversos comportamentos e motivos que levam vários casais a se separarem. Ambos estavam errados no relacionamento por diversos fatores, e como você disse, se ambos se esforçassem pra mudar, talvez desse certo.

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