Olá pessoal, tudo bem? No post de
hoje trago a resenha de um dos filmes indicados a categoria de Melhor Filme no
Oscar de 2016: O Quarto de Jack (clique aqui para ver os ganhadores). Posso adiantar que a indicação foi mais do que
justa e que talvez o vencedor da estatueta tenha roubado o lugar de um filme
muito melhor.
Clique em continue lendo para
entender melhor.
Lançamento: 18 de fevereiro de 2016
Duração: 1h58min
Dirigido Por: Lenny Abrahamson
Gênero: Drama, Suspense
Nacionalidade: Canadá, Irlanda
Sinopse
Joy (Brie Larson) e seu filho
Jack (Jacob Tremblay) vivem isolados em um quarto. O único contato que ambos
têm com o mundo exterior é a visita periódica do Velho Nick (Sean Bridgers),
que os mantém em cativeiro. Joy faz o possível para tornar suportável a vida no
local, mas não vê a hora de deixá-lo. Para tanto, elabora um plano em que, com
a ajuda do filho, poderá enganar Nick e retornar à realidade.
Opinião
Não sou o tipo de pessoa que lê
sinopses e procura saber detalhes sobre um filme, livro, série ou qualquer
coisa do tipo antes de conhecer a obra. Gosto de ter a doce surpresa e sensação
de descobrir o enredo conforme ele se desenvolve diante dos meus olhos e
raramente me desaponto com a decisão de não procurar saber um pouco mais sobre
antes de finalmente desfrutar do conteúdo. Com O Quarto de Jack não foi
diferente.
Comecei a assisti-lo sem saber
muito mais que o fato dos dois personagens estarem presos em um quarto. Pode
parecer inocência ou apenas ignorância, mas não imaginei que se tratava de um
cativeiro. E, no entanto, de qualquer forma, foi uma descoberta que apesar de
ter feito com que as palavras “burra” ou “ingênua” saltassem da minha mente
enquanto assistia, fez também com que a experiência se tornasse ainda mais
profunda. Eu me deixei envolver e afeiçoar desde os primeiros minutos.
Por se tratar de um cativeiro
preenchido por duas pessoas, não é de se esperar que se apegar aos personagens seja
uma tarefa difícil. Não sei se isso soará como um exagero, mas posso afirmar
com quase toda certeza que me apeguei a Joy e Jack a partir de dez minutos de
filme. E isso significa que cada situação de aflição, tristeza e desespero era
facilmente transmitida para a minha pele com toda a intensidade existente no
mundo.
Com isso posso afirmar que, em
minha percepção, o que constrói os sentimentos e define os caminhos que levarão
o espectador a sua opinião final sobre a longa se constitui desse pequeno fator
essencial: personagens.
Sempre tive a concreta opinião e
gosto pessoal de que o que faz uma obra ser perfeita é o seu enredo e sua
história, deixando em segundo plano as outras categorias que a compõe. Ainda
não mudo essa minha opinião, mas faço uma pequena exceção para O Quarto de
Jack. E não quero dizer, nem que seja brincando, que este filme não tenha
aspectos bem construídos no quesito história para que eu tenha aberto essa
pequena exceção. De longe a história que compõe a longa é uma das mais incríveis
que já tive o prazer de presenciar. Entretanto, como já deixei bem claro, seu ponto
mais forte é o maravilhoso desempenho dos personagens e dos atores ao
interpretá-los.
Pude ter a plena certeza desse
fato quando o filme continuou acontecendo mesmo quando pensei que seu fim seria
a tantas cenas antes. No meio do caminho acabei percebendo que havia um diferencial
ali. Acabei percebendo que aquele filme tinha muito mais a oferecer do que
apenas mais uma história de mais uma (ou duas, no caso) pessoa mantida em
cativeiro. Ele queria mostrar mais, ser mais, transmitir mais. E foi isso que
ele conseguiu fazer.
Me traz uma sensação de carinho,
afeição e orgulho quando penso na proposta que O Quarto de Jack faz; no que o
mesmo nos propõe a pensar. Ele não quer apenas mostrar a tragédia de antes e a
felicidade da libertação. Ele vai além. Ele que mostrar que nem tudo são flores
e que nem tudo volta a ser as mil maravilhas que todos pensam que acaba sendo
no fim. E essa é uma lição espetacular para se aprender.
Ver, presenciar e sentir as
emoções e as situações pelas quais os personagens passam no decorrer e no
desenvolver do enredo é uma montanha russa de emoções. Talvez seja
completamente impossível não sentir na pele o que Joy e Jack sentem a cada
fase; principalmente na da recuperação.
Posso então afirmar, por fim, que O Quarto de
Jack é um filme carregado de sentimentos e emoções impossíveis de não serem
sentidos com tanta profundidade, com personagens incrivelmente bem construídos
e uma história extremamente tocante. Um filme que certamente entrou para a minha
extensa lista de favoritos, mas se destaca facilmente entre os mesmos. Um filme
que talvez tenha aspectos mais do que suficientes para ter merecido, com toda
certeza, o prêmio de Melhor Filme do ano.
Nota:
Então é isso pessoal, espero que
tenham gostado do post! E se gostaram, deixem o curtir lá em cima ao lado do
título (não se esqueçam de confirmá-la) e comentem o que acharam!
Até mais!
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