23 de dez. de 2015

Resenha/Filme: Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2 O Final


Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje venho com uma resenha que há tempos já devia ter feito. Até mesmo perguntei em um post na minha fanpage em que formato prefeririam a resenha e a maioria votou que eu fizesse em vídeo. E esse foi o motivo do meu fracasso em começar essa resenha que eu esperava tanto para fazer!
Também expliquei em outro post o motivo do meu desaparecimento no canal (mesmo que poucas pessoas assistam). Estou no início, e por conta da minha timidez ainda me sinto extremamente desconfortável falando com uma câmera, principalmente quando sei que há pessoas me ouvindo falar sozinha pela casa. Pode parecer uma besteira completa para a maioria, mas é realmente quase impossível para mim. Eu travo, eu não sei o que falar e esqueço até mesmo a minha opinião em certos casos. Portanto, acabei deixando de lado essa resenha e perdi a disposição de fazê-la.
Entretanto, sabendo o quanto Jogos Vorazes é importante para a minha vida e para muitas outras, eu com certeza me sentiria incompleta e insatisfeita se não tivesse isso escrito no meu blog, onde me sinto mais confortável por enquanto. Sendo assim, aqui contarei a vocês a minha opinião sobre o último filme da franquia e o quão impactante a série em um todo é para mim.
Clique em continue lendo para saber mais!







Lançamento: 19 de novembro de 2015
Duração: 2h17min
Dirigido Por: Francis Lawrence
Gênero: Aventura, Ficção Científica, Guerra
Nacionalidade: EUA





Sinopse
Ainda se recuperando do choque de ver Peeta (Josh Hutcherson) contra si, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) é enviada ao Distrito 2 pela presidente Coin (Julianne Moore). Lá ela ajuda a convencer os moradores locais a se rebelarem contra a Capital. Com todos os distritos unidos, tem início o ataque decisivo contra o presidente Snow (Donald Sutherland). Só que Katniss tem seus próprios planos para o combate e, para levá-los adiante, precisa da ajuda de Gale (Liam Hemsworth), Finnick (Sam Claflin), Cressida (Natalie Dormer), Pollux (Elder Henson) e do próprio Peeta, enviado para compôr sua equipe.

Opinião
Devo admitir que desde que decidiram dividir o último filme de Harry Potter em duas partes isso tem me incomodado imensamente. No caso de Harry Potter eu até via um motivo para a separação. Um livro extenso, com muitos detalhes e muitos acontecimentos importantes para o desfecho da história realmente é um motivo explicável e compreensível para sua adaptação ser feita em duas partes. Entretanto, isso acabou virando uma moda para arrecadar mais dinheiro dos fãs, e não apenas para criar uma adaptação mais completa e bem-feita. E, é claro, não pude deixar de reclamar quando soube que A Esperança também seguiria essa moda.
O livro é ótimo, obviamente, mas mesmo assim ainda não é meu favorito. Não por causa de seu desfecho, do fim e muito menos das mortes; mas por conta das diversas cenas onde não acontecia absolutamente nada. Algumas pessoas conseguiram me convencer do fato de que essas cenas eram tão importantes quanto as de ação para o entendimento da personagem em relação a si própria e aos acontecimentos ao redor; mas de qualquer forma, não mudava o fato de que me senti completamente entediada na maior parte do livro e principalmente muito decepcionada com a falta de ação no fim, onde eu mais esperava que as coisas acontecessem nesse ritmo.
Por conta disso e dessa falta de acontecimentos relevantes, a minha ira pela divisão de duas partes na adaptação final da franquia cresceu descomunalmente. Como poderiam fazer isso? Como irão dividir isso sendo que tudo de mais importante acontece do meio para o final? Um desses dois filmes vai ser um completo tédio! Eram alguns dos meus pensamentos na época.
Entretanto, logicamente e felizmente, seus produtores, diretores e atores me fizeram mudar de ideia em um piscar de olhos, no momento em que me sentei na poltrona do cinema para assistir a primeira parte de A Esperança. E deixaram ainda mais no passado essas minhas críticas, quando me sentei na poltrona do cinema para assistir a segunda parte.
Em um post anterior, onde expressei minha opinião e minhas expectativas para o último filme da franquia de Jogos Vorazes, escrevi uma frase que bem se aplica ao que concluí após assisti-lo: “Ainda aposto muito alto em uma conclusão de chave de ouro para uma série que com certeza merece isso. ”.
Ir com as expectativas em alta talvez tenha ajudado na grande empolgação que senti no decorrer do filme, mas não me arrependi em nenhum segundo.
Muito ao contrário do que senti ao ler o livro em certos momentos, a última parte do último filme da saga conseguiu mexer comigo e com todos os meus sentimentos diante da saga. A segunda parte de A Esperança consegue prender os olhos de qualquer um na tela do cinema. Mesmo em cenas silenciosas onde nada mais que diálogos aconteciam, era possível sentir a tensão que nos aguardava nos próximos minutos que assistiríamos. Saber que o desfecho daquela saga estava prestes a ser revelado, saber que a batalha final estava prestes a ser travada e saber que o fim daquela guerra estava prestes a ser apresentado para todos os espectadores ansiosos no cinema, era o suficiente para que todas as cenas fossem consideradas tensas, empolgantes ou em um nível máximo: fodas!
Porém, de qualquer forma, essas cenas onde “nada acontecia” acabam se tornando insignificantes quando levamos em conta a quantidade de cenas onde “tudo acontecia”.
Com uma sequência de cenas onde a ação, a tensão, a adrenalina e a emoção predominam, não há muito mais o que falar do filme a não ser que foi sim, com toda a certeza existente no mundo, uma conclusão de chave de ouro.
Para descrever melhor o que quero dizer com isso vou me utilizar como exemplo: mesmo lendo o livro e sabendo de tudo o que aconteceria, A Esperança- O Final foi capaz de me deixar com um medo que muito filme de terror jamais conseguiu. Conseguiu me deixar tensa o bastante para roer todas as unhas, que tentei deixar crescer com carinho, na sala do cinema. Conseguiu me deixar com vontade de subir em cima da poltrona e gritar o quanto aquele filme era incrível. Bom, deu para entender, não é?
Um elenco extremamente talentoso. Uma mensagem poderosa. Uma produção incrível. Esse é o pacote completo que faz com que a emoção seja transmitida aos seus espectadores com tamanha maestria; que faz com que todos os sentimentos que citei se aflorem em qualquer um que decida assistir a série e principalmente ao último filme de Jogos Vorazes.
Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2- O Final faz jus ao bordão que o divulgou. É realmente uma conclusão épica

O significado da série na minha vida
Quando digo às pessoas que Jogos Vorazes é uma espécie de revolução, uma espécie de saga que se deve passar em salas de aula e ser estudada afundo, muitos riem na minha cara e dizem silenciosamente que é só um filme para adolescentes. Não posso deixar de concordar com elas, em parte, pois talvez tenha se tornado isso quando foi levada aos cinemas. Entretanto, mesmo com toda a manipulação da mídia para mascarar a verdadeira mensagem através da exaltação do romance, da moda e de outros milhares de aspectos menos importantes que o verdadeiro significado da saga, Jogos Vorazes não deixa de carregar sua imensa importância como uma espécie de espelho para a realidade que vivemos.
Muitos, infelizmente, ainda negam essa semelhança. Já ouvi comentários de como a saga não retratava realmente a realidade, pois “havia violência demais”. Mas se pararmos para pensar, o quão longe aquela violência está de nós? Pessoas morrem de maneiras muito piores que em um Jogos Vorazes todos os dias, e por motivos muito mais banais. Pessoas vivem em condições muito mais precárias que as pessoas dos Distritos ao redor do mundo. E, para completar, pessoas vivem em muito mais luxo que as pessoas da Capital, enquanto são privadas de enxergar o mundo como ele realmente é, pois existe a política do pão e circo. Entendem onde quero chegar?
Suzanne Collins conseguiu criar um universo completamente diferente e muito mais interessante que nossa realidade, e, na mesma proporção, exemplificar e retratar a exata maneira como vivemos todos os dias. Quando digo que Suzanne é uma autora genial, não digo da boca para fora.
Sua trilogia e suas adaptações cinematográficas fazem parte de mim de uma maneira muito mais que especial. Não foi só a primeira saga que li que me abriu os olhos para uma realidade muito mais dura que eu imaginava, mas foi a saga que fez com que o meu senso crítico enxergasse os problemas com uma profundidade muito maior do que outras pessoas. É claro, não sou nenhuma especialista, nenhuma socióloga ou algo do tipo, mas sei identificar um problema onde a maioria não vê. Sei passar adiante os meus pensamentos e sei tentar convencer outras pessoas do mesmo. Pode não parecer muito, mas se outras pessoas fizessem o mesmo, o mundo talvez se tornaria um lugar melhor. Parar de enxergar o que a mídia e o governo querem que você enxergue é o primeiro passo para melhorar o que parece sem esperanças.
Além disso, essa mudança faz com que eu me sinta bem comigo mesma em relação ao meu lado intelectual. Eu me sinto satisfeita com minhas opiniões e com a minha capacidade de enxergar os problemas e enxergar as soluções que deveriam ser trabalhadas para eles. Em resumo, sinto-me satisfeita com a mudança que Suzanne Collins e sua trilogia foram capazes de fazer, de certa forma, em mim mesma.
É por isso que digo e repito quantas vezes for preciso, Jogos Vorazes é o início de uma nova geração de livros que entrarão no mercado para abrir os olhos das pessoas que os mantiveram fechados durante tanto tempo. E vocês não tem ideia da importância que isso tem!

Nota:

Então é isso pessoal, espero que tenham gostado da resenha, e se gostaram, cliquem em curtir lá em cima ao lado do título e comentem suas opiniões sobre o filme e a importância da saga na vida de vocês!
Até mais!

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2 comentários:

  1. Sua resenha ficou excelente, ainda não tive a oportunidade de ver :(
    http://toobege.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Obrigada!
      Tente assistir! Com certeza vale muito a pena o esforço <3

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