30 de jul. de 2015

Resenha/Filme: O Palhaço

Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje venho falar de um filme nacional lançado há "bastante" tempo: O Palhaço. E por favor, não desanimem com a informação "nacional", não percam a fé no nosso cinema. Esse é um dos filmes que te livrará da poluição cinematográfica que temos vivido ultimamente no Brasil, acredite. 







Lançamento: 28 de outubro de 2011
Duração: 1h28min
Dirigido Por: Selton Mello
Gênero: Drama, Comédia
Nacionalidade: Brasil





Sinopse
Benjamim (Selton Mello) trabalha no Circo Esperança junto com seu pai Valdemar (Paulo José). Juntos, eles formam a dupla de palhaços Pangaré & Puro Sangue e fazem a alegria da plateia. Mas a vida anda sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial e assim, volta e meia, pensa em abandonar Lola (Giselle Mota), a mulher que cospe fogo, os irmãos Lorotta (Álamo Facó e Hossen Minussi), Dona Zaira (Teuda Bara) e o resto dos amigos da trupe. Seu pai e amigos lamentam o que está acontecendo com o companheiro, mas entendem que ele precisa encontrar seu caminho por conta própria.

Opinião
O Palhaço, filme brasileiro de 2011, dirigido, co-escrito e estrelado por Selton Mello, conta a história de Benjamin e seu pai Valdemar, que junto com um grande número de pessoas estrelam em um circo, sendo os dois citados primeiramente, como palhaços. No início, Benjamin sente-se triste com o que faz e em um certo momento decide seguir sua vida sem seus colegas de trabalho, sem seu nariz vermelho, para trabalhar como um funcionário. Passado algum tempo trabalhando nesse novo ramo finalmente percebe que sua vida não foi feita para isso e que, assim como o gato bebe leite e o rato come queijo... Ele é um palhaço!
Por ser um filme brasileiro e por se tratar de um assunto tão pouco comentado e apreciado ultimamente, O Palhaço pode não ser um campeão de vendas de bilheteria entre os próprios brasileiros. Totalmente parado, sem praticamente nenhuma “ação”, reviravoltas, mistérios e enredos impressionantes, a longa-metragem pode não ser muito bem aceita entre uma população acostumada com filmes de bandidos, tráfico, polícia ou comédia pura, com sacanagem, palavrões e situações do dia-a-dia sendo ridicularizadas afim de criar o riso em seu público.
Entretanto, para quem ainda aceita um filme leve, com profunda emoção, simplicidade e humor igualmente inocente, O Palhaço pode ser o filme perfeito para você.
Maravilhosamente bem interpretado por Selton Mello e seus companheiros, a longa-metragem é capaz de transmitir emoções bastante diferentes umas das outras no decorrer da trama. Em um momento você está rindo, no outro você está deprimido, e no outro você está alegre. E apesar de a maioria dos personagens não serem tão trabalhados e aprofundados em suas personalidades, você torce por eles, gosta deles; assim como não torce e não gosta também.
Não é o tipo de história que se deve esperar muita coisa. O título e o início do filme deixam a entender que haverá um mistério a ser resolvido, que haverá uma profunda história de depressão e uma referência entre a tristeza de um palhaço, que, de acordo com a percepção da maioria, deveria estar sempre sorrindo. De certa forma, realmente há um pouco dessa referência, porém, não é o tema principal a ser tratado. Portanto, ao início do filme, criar grandes expectativas pode acabar estragando a boa experiência que você provavelmente teria se não tivesse as criado dentro de si antes de começar realmente a trama.
Composto por um enredo simples, é o tipo de filme que deve sim ser assistido, tanto para se livrar da poluição cinematográfica que somos obrigados a engolir de vez em quando, com temas tão podres e mal trabalhados, quanto para ter uma pausa, relaxar e simplesmente curtir.
Obviamente não é um filme que possa ser considerado favorito ou um filme capaz de ganhar um Oscar, mas claramente é uma obra cinematográfica bem trabalhada e nem um pouco cansativa, carregada com profundas emoções e como é importante citar várias vezes, carregada também com uma simplicidade incrível.
O medo de palhaço certamente será substituído pela compaixão e carinho em algumas pessoas depois de assistir O Palhaço.

Nota:


Então é isso pessoal. Espero que eu tenha despertado algum interessem em vocês de investirem em um filme brasileiro tão diferente do que estamos acostumados. É uma longa adorável e repleta de bons sentimentos. Merece todo seu reconhecimento.
Até mais!

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