Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje trago uma resenha que talvez seja um pouco polêmica por envolver um assunto onde temos várias opiniões completamente diferentes uma da outra. É uma resenha sobre o filme “Deus Não Está Morto”. Não acompanhei o lançamento e confesso, quando li o título, automaticamente não tive vontade de ver. Porém, em minha aula de Filosofia, meu professor pediu pra que víssemos e nós vimos o filme em sala de aula. Acabou que o filme me surpreendeu completamente e pegou alguns pontos dos quais eu adoraria escrever.
Lançamento: 21 de agosto de 2014
Duração: 1h53min
Dirigido Por: Harold Cronk
Gênero: Drama
Nacionalidade: EUA
Sinopse
Quando o jovem Josh Wheaton
(Shane Harper) entra na universidade, ele conhece um arrogante professor de filosofia
(Kevin Sorbo) que não acredita em Deus. O aluno reafirma sua fé, e é desafiado
pelo professor a comprovar a existência de Deus. Começa uma batalha entre os
dois homens, que estão dispostos a tudo para justificar o seu ponto de vista -
até se afastar das pessoas mais importantes para eles.
Opinião
Antes de mais nada quero deixar
bem claro que, como diz o título da categoria, essa é a minha opinião. Não
importa se eu acredito ou não em Deus ou em qualquer outra coisa, eu sempre
irei respeitar a fé, a religião e o ateísmo alheio. Cada um crê no que quer e
eu respeitarei isso como sempre respeitei. Mas deixarei claro qual é a minha
opinião sobre o filme, e sintam-se livres para debater, concordar ou discordar
dela com o mesmo respeito que tratarei a opinião de cada um.
Bom, o filme trata de um tema que
é muito polêmico desde que me conheço por gente. Desde nossos bons e velhos
deuses da mitologia grega esse assunto é debatido. Quem criou a vida? Quem
criou o universo? Como aconteceu a revolução? Deus existe? Entre outros
questionamentos muito frequentes em nosso dia-a-dia; o filme traz todas essas
perguntas e muitas outras no ponto de vista de um professor de filosofia ateu,
e no ponto de vista de seu aluno calouro cristão. E apesar do foco ser em torno
desses dois personagens, o filme também intercala outros que tem suas vidas
relacionadas com a crença, a fé e Deus.
Sinceramente eu achei a maneira
como a vida dos personagens se ligam por causa desse motivo muito interessante
e fez com que o filme não ficasse entediante. Caso ele girasse em torno apenas
das palestras citando a ciência, a filosofia e a existência de Deus, tenho
certeza de que deixaria muitas pessoas desapontadas e cansadas, portanto, a
maneira como colocaram a vida de vários personagens e as interligaram com o
mesmo motivo foi sensacional.
Apesar disso, nenhum personagem
do filme me prendeu tanto quanto Josh Wheaton, o calouro de filosofia. Não
acredito em Deus e não tenho nenhuma religião. Talvez eu seja no estilo de
Augustus Waters, eu simplesmente acredito em alguma coisa. Então, não foi sua
fé, sua religião ou seu amor por Deus que me cativou durante o filme, mas sim,
sua persistência em provar algo que ele acreditava ser real. Foi a maneira como
ele não desistiu do que queria apesar de tudo e de todos os riscos. Foi a
maneira como ele arriscou tudo, não para ter a razão e nem para convencer todos
os alunos a acreditarem no que ele acreditava, mas sim, fazer com que seu
professor deixasse de ser arrogante e aceitasse que cada um crê no que quer, e
não no que ele quer que eles creiam. Josh é um personagem de uma personalidade
forte e que poderia servir de exemplo para todos nós. Josh nos ensina que não
precisamos acreditar em algo só porque outra pessoa acredita. Josh nos ensina a
desafiar. Josh nos ensina que se acreditamos em algo e queremos provar que
estamos certos, devemos lutar por isso, e lutar dignamente. Sua maneira de
pensar me surpreendeu de uma maneira que eu não imaginava que fosse me
surpreender, e esse foi um dos principais motivos que me fizeram dar 4 estrelas
para ele.
Mas então, se o filme me cativou
tanto quanto eu disse, por que não dei 5 estrelas? Bom, o motivo é simples. O
final do filme não foi como eu esperava. Os produtores talvez tivessem criado
Josh à parte e talvez tivessem se esquecido dos pensamentos do personagem e do real
motivo que o levou a se arriscar para defender suas ideias.
Como já disse, Josh aceitou o
desafio de provar que “Deus não está morto” para que seu professor de filosofia
deixasse de ser arrogante e deixasse de obrigar seus alunos a acreditarem em
uma coisa que ele particularmente acreditava. Josh queria que os alunos acreditassem
no que eles quisessem assim como ele próprio acreditava, e ele deixou isso bem
claro quando terminou sua terceira palestra. Porém, o final do filme nos revela
que os produtores foram completamente contra esse pensamento. A frase “mande
essa mensagem para alguém: Deus não está morto” aparece na tela e nos faz
pensar: mas se Josh queria que todos nós acreditássemos no que quiséssemos, e
quanto as pessoas que não acreditam em Deus que estão assistindo esse filme? E
quanto as pessoas que acreditam em outra coisa? O final do filme nos dá a
impressão de que os produtores são o próprio professor de filosofia, nos obrigando
a acreditar no que eles querem que acreditemos, e não no que nós mesmos
acreditamos.
No geral, o filme é ótimo e nos
faz pensar sobre tudo do início ao fim. Porém, a maneira como colocaram todos
os personagens se tornando cristãos no final e a maneira como, de certa forma, nos
obrigam a acreditar em Deus, não me agradou. Foi completamente contra a
principal ideia do filme e me deixou perdida sobre qual era realmente o
objetivo do filme e o que ele tinha a intenção de passar ao seu público.
Nota:
Então é isso pessoal, essa
resenha saiu mais curta do que eu normalmente faço mas não me senti com a
obrigação de detalhar o filme com os personagens e os spoilers, pois não é um
filme de muitas surpresas; é um filme até mesmo muito previsível. Porém, achei
interessante trazer uma pequena opinião para o blog pois é um filme que nos faz
pensar sobre tudo e questionar sobre tudo, e essa é uma das coisas que eu mais
gosto de fazer. E apesar de não gostar do final, recomendo o filme para todos!
Espero que tenham gostado!
Até mais!
Oi, Amanda! Gostei muito da sua resenha, eu sou cristã, mas não entenda meu comentário como tendencioso rsrs Eu concordo com você em questão da mensagem que eles mandam enviar, é tipo essas correntes que já geram uma repulsa na gente só pelo fato de mandarem fazer algo que as vezes a gente simplesmente não quer! Agora, com tanto ao fato do pessoal todo ir acreditando em Deus no fim do filme, eu enxerguei de outra forma, no começo do filme, todo mundo foi concordando com o professor, e no fim, todo mundo concordando com o Josh. Pra mim isso mostra como as pessoas não pensam nas coisas, alguém argumenta e elas vão acreditando. Agora, quem de fato discordou do professor no começo? Apenas o Josh, e quem de fato [como mostra no filme, eu digo rs] acreditou no Josh daquela sala toda? Aquele garoto oriental que me esqueci o nome, ele foi o único interessado de coração a aprender mais sobre a fé do Josh.
ResponderExcluirEnfim, era isso rsrs Mas gostei mesmo da sua resenha, achei justa e coerente! Parabéns pela escrita! :D
Não quero parecer chata, mas já que compartilhamos esse amor por livros, vou deixar pra vc o link do meu canal literário, caso queira conhecer, fique a vontade: http://youtube.com/entrelinhas
Beijo!! <3
Obrigada pelos elogios! Fico feliz que tenha gostado :D
ExcluirClaro, vou dar uma olhada no seu canal com certeza <3
Parabéns Amanda, amei a forma como você abordou sua opinião .Continue assim !!
ResponderExcluirObrigada Bruninha <3
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