Olá pessoal, hoje decidi escrever sobre algo que virou polêmica algum tempo atrás mas de qualquer forma continua sendo uma. O famoso livro do John Green, A Culpa é das Estrelas.
O livro foi publicado em janeiro de 2012 e eu comecei a lê-lo no dia 22
de janeiro de 2014 e terminei no dia seguinte. Eu particularmente AMO esse
livro e minha única reclamação sobre ele é que em minha opinião achei que
faltou emoção da parte de Hazel na morte do Augustus. Não me julguem, sei o
quanto ela sofreu a morte dele, é ÓBVIO, mas achei que seria mais comovente pra
mim se John Green detalhasse um pouco mais sobre seu sofrimento. Chorei de
qualquer forma, mas não tanto quanto chorei em Marley e Eu.
Enfim, esse é um dos meus livros preferidos e eu não me arrependo em
nenhum momento de ter lido. Eu o li antes que lançassem o filme (que foi
lançado no dia 5 de junho de 2014 no Brasil) e esperei ansiosamente pela
estreia.
Porém, quando o filme foi lançado, A Culpa é das Estrelas estourou. Era
só disso que se falava, era só esse livro que se lia, era só esse filme que se
via nos cinemas. Todos (em maior quantidade na verdade, “todas”) estavam
comprando e elogiando e fazendo desse livro e filme o resumo de suas vidas.
Sinceramente? Até eu estava meio que enchendo o saco dessas pessoas que só
sabiam falar disso. Obviamente eu fui uma das pessoas que falaram bastante
sobre o livro e recomendei para muitas pessoas. E o filme foi muito, mas muito
mesmo, difícil de superar a tamanha tristeza que senti quando assisti. Porém,
algum tempo depois, talvez dias, esse vício no livro e no filme foi passando e
foi substituído por outros livros que estavam à minha espera para serem lidos.
Mas como ninguém é igual, isso não aconteceu com todo mundo.
As pessoas continuavam venerando esse best-seller e em certo ponto, isso
se tornou piada para as pessoas que nunca leram. Páginas de humor começaram a
xingar o livro e nomeá-lo como “modinha”.
Eu particularmente odeio essa palavra. Acho que é só uma maneira que
pessoas que não leram o livro ou não assistiram ao filme encontraram para fazer
parte de algum grupo. Não me refiro apenas ao livro mais famoso de John Green,
mas a todos e quaisquer livros que são intitulados “modinha” por fazerem muito
sucesso. Como Crepúsculo.
Pra mim, a palavra “modinha” serve apenas para manchar a imagem de um
livro que pode ou não ser ótimo dependendo do gosto de cada um, e abala a
confiança da pessoa sobre a ideia de comprá-lo, deixando se levar pela opinião
alheia.
Em certos casos, eu entendo perfeitamente o porquê de certas pessoas
começarem a intitularem a maravilhosa obra de John Green com essa palavra.
Realmente haviam muitas pessoas que estavam lendo o livro apenas para se
encaixarem no grupo de pessoas que leram, adoraram e passaram a venerá-lo.
Estavam lendo para pagarem de intelectual e estar por dentro das notícias que
estavam estourando na época. Porém, acho errado intitular um livro com uma
palavra tão ridícula só porque algumas pessoas agem de maneira estúpida.
O que a obra do autor tem a ver com a vontade das pessoas de se
encaixarem na sociedade custe o que custar? O que a obra do autor tem a ver com
a vontade das pessoas de incharem seus egos? O que a obra do autor tem a ver
com essa gente?
É por esse motivo que odeio a palavra e que odeio que ela seja usada em
livros, filmes, séries, bandas e qualquer outra coisa. Primeiramente por ela
ser usada de uma maneira negativa, como uma ofensa à obra, e segundo por acharem
que só porque certas pessoas leram que a obra não é boa. Se ela fosse mais uma
palavra normal como é usada no mundo fashion, como algo positivo, eu não a
odiaria. Mas infelizmente ela é usada de uma forma para ofender as pessoas que
já usufruíram da tal obra.
Não acho e nunca vou achar A Culpa é das Estrelas um livro/filme
modinha, justamente por essa palavra ser usada com tanta negatividade e ofensa.
Ambos, tanto o livro quanto o filme são obras incríveis e são obras que valem a
pena serem indicadas mil vezes.
Essa é a minha opinião. Se você tem uma diferente ou concorda comigo,
deixe nos comentários e vamos discutir de forma inteligente.
Até mais.
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