23 de fev. de 2016

Resenha/Série: Jessica Jones (1ª temporada)


Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje trago a resenha da primeira temporada de uma série que eu fiquei EXTREMAMENTE viciada. Isso mesmo, meus queridos, nossa incrível e amada Jessica Jones!
Clique em continue lendo para saber o motivo de tanto vício!





Lançamento: 20 de novembro de 2015
Criador(es): Melissa Rosenberg
Gênero: Drama, Fantasia, Policial
Nacionalidade: EUA
Nº de Temporadas: 1 (2ª confirmada)
Nº de Episódios: 13
Duração dos Episódios: 42 min





Sinopse
Desde que sua curta vida como super-heroína acabou de forma trágica, Jessica Jones (Krysten Ritter) vem reconstruindo sua carreira e passou a levar a vida como detetive particular no bairro de Hell's Kitchen, em Nova York, na sua própria agência de investigações, a Alias Investigations. Traumatizada por eventos anteriores de sua vida, ela sofre de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e tenta fazer com que seus super-poderes passem despercebidos pelos seus clientes. Mas, mesmo tentando fugir do passado, seus demônios particulares vão voltar a perseguí-la, na figura de Zebediah Kilgrave (David Tennant), um obsessivo vilão que fará de tudo para chamar a atenção de Jessica.

Opinião
Desde o tão esperado lançamento da Netflix, 99% dos tópicos citados em uma conversa – em particular, entre os fãs da Marvel, quadrinhos e séries– eram exclusivamente reservados ao nome Jessica Jones. Estavam todos constantemente comentando o quanto a série era incrível, o quanto a personagem era maravilhosa e o quanto a Netflix havia acertado em cheio ao criar uma série para a tal heroína da Marvel.
E apesar da minha “demora” para finalmente assisti-la, desde que o nome Jessica Jones e Netflix juntos eram apenas anúncios, eu, assim como essas diversas outras pessoas que tanto a elogiavam, já havia me interessado pela série. E, obviamente, após o seu lançamento e a enxurrada de críticas extremamente positivas, a vontade de explorar um pouco mais daquele mundo cresceu ainda mais. Entretanto, ainda assim não assisti de imediato. Eu estava atrasada com diversas séries que eu havia começado e não queria mais uma para me distrair das que eu já deveria ter terminado. Talvez eu tenha cometido um erro.
Assim que decidi criar vergonha na cara para finalmente dar uma chance a série que há tempos eu estava interessada, me desapontei. Os dois primeiros episódios não despertaram meu interesse como eu esperava que fosse despertar; como tantos fãs haviam dito que acontecera com eles. Parecia que estava faltando alguma coisa naqueles dois primeiros episódios. Parecia que eu deveria saber de alguma coisa, mas não sabia. Talvez estivesse faltando informação ou, ao menos, uma pitada a mais de suspense para interessar os seus espectadores a continuarem assistindo para descobrir a peça do quebra-cabeça que parecia estar faltando.
Comparação da atriz escolhida para interpretar Jessica
com a personagem dos quadrinhos
Após o ocorrido fiquei um longo período de tempo sem voltar a assisti-la, mas prometi a mim mesma que não abandonaria uma série depois de apenas dois episódios. Eu assistiria no mínimo, até o quinto episódio, e se continuasse desinteressada, abandonaria. É claro que isso não aconteceu.  
Quando encontrei uma brecha e uma oportunidade para continuar, assisti ao terceiro episódio. O tão incrível e maravilhoso terceiro episódio! Foi como se a decepção dos dois primeiros jamais tivesse existido, e como se o meu tempo fosse infinito e suficiente para assistir o restante da temporada sem precisar me preocupar e fazer mais nada além disso. E, digamos... foi o que eu fiz.
Com o desenrolar da história foi impossível parar para fazer qualquer outra coisa (a não ser, pegar algo para comer, porque é isso que os gordos fazem). Ao fim de cada episódio um gancho misterioso para o próximo era implantado, fazendo assim, ser impossível deixar de continuar assistindo até que o fim da temporada já estivesse próximo.
Fanart ironizando uma das cenas da série
onde há referência com o uniforme usado pela
personagem nos quadrinhos
Eu nem ao menos precisei chegar literalmente ao fim da primeira temporada para me tornar uma das pessoas que metralhavam elogios a série. Antes de chegar ao fim eu já sabia que Jessica Jones tinha muito mais que apenas diversão e entretenimento a oferecer.
Além das mais diversas cenas de heroísmo e investigação da personagem principal, a série faz questão de abordar os temas mais polêmicos: estupro, relacionamento abusivo, aborto, homossexualidade e uma pitada de feminismo. E, é claro, para uma certa parte das pessoas tudo isso pode fazer parte do tão famoso discurso “mundo mimimi”, mas para uma outra parte de pessoas mais bem informadas, a abordagem de tais temas acaba tornando a série ainda mais incrível, original e ousada!
Acho importante ressaltar também que Jessica Jones é o tipo de série que contém um elemento que sempre me agradou em qualquer coisa. Nos livros, filmes, jogos e nas séries, o que acaba se tornando mais importante para mim, é o seu enredo, a sua história. Essa é a base de tudo. Esse é o principal ingrediente para o sucesso. E Jessica Jones tem isso de sobra.
Não espere que a série acabe sendo repleta de cenas de ação como costumamos ver nos filmes de super-heróis da Marvel, como Capitão América, Homem de Ferro e Os Vingadores. Não espere explosões, atos heroicos, lutas e combates contra o inimigo a cada duas cenas, pois se o fizer, acabará se decepcionando. A série não é centrada nesse tipo de narrativa, mas contém a dose certa, combinando perfeitamente com o ritmo de suspense e a atmosfera misteriosa que ela carrega.
É importante também que, além de não criarem esperanças em uma sequência de cenas de ação sem fim, que não esperem uma personagem heroína hipersexualizada.
Todos nós sabemos que, nos quadrinhos, a imagem das heroínas é e sempre foi feita para agradar aos homens. Ou seja, isso significa que corpos fora da realidade das mulheres com todas as suas partes sexuais ressaltadas em roupas extremamente coladas aos seus corpos passam a ser a imagem que todos acabam criando das mulheres no mundo dos super-heróis. E, é claro, como Jessica Jones tem suas origens nas próprias histórias em quadrinhos, é insensato pensar que a série seguiria com a fidelidade da hipersexualização da protagonista (ao menos, no traço da ilustração ao lado). Tenho certeza que um dos seus principais objetivos como série é exatamente desapegar dessas origens e provar que é possível fazer melhor sem o uso de uniformes heroicos e corpos hipersexualizados. (Post recomendado: Heroínas dos quadrinhos com traços menos sensualizados)
Felizmente, Jessica Jones é o tipo de série que veio para acabar com os mais diversos preconceitos e rótulos. Jessica Jones veio para ser, talvez, uma das melhores adaptações de HQ’s já feita!
Aguardamos ansiosamente a segunda temporada!

Nota:

Então é isso pessoal, espero que tenham gostado do post! Se gostaram, cliquem em curtir lá em cima ao lado do título (não se esqueçam de confirmar a curtida!) e comentem o que acharam.
Até mais!

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