27 de nov. de 2015

Resenha/Série: Glee

Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje venho dar alguns motivos para que vocês assistam Glee! Tenho quase certeza que o próprio nome da série já espanta uma grande maioria das pessoas, mas é para isso que estou escrevendo esse post, para desconstruir a imagem ruim que, de alguma maneira, foi criada sobre a série.
Cliquem em continue lendo para descobrir os motivos que me levaram, e deveriam levar outras pessoas a assistirem essa série tão boa! 




Lançamento: 19 de maio de 2009
Criador(es): Ryan Murphy, Brad Falchuk, Ian Brenan
Gênero: Musical, Comédia Romântica, Comédia Dramática
Nacionalidade: EUA
Nº de Temporadas: 6
Nº de Episódios: 123
Duração dos Episódios: 43 min




Sinopse
O coral da McKinley High School costumava estar no topo do mundo dos corais, mas uma série de escândalos o transformaram em um abrigo de estudantes desajeitados e rejeitados pelos "populares". Will Schuester, um professor otimista, se ofereceu para tomar a liderença do coral e restaurar sua glória - e para isso, conta com a ajuda da professora Emma Pillsbury. É uma tarefa difícil, pois o coro conta com Kurt, uma soprano nerd e dramático, Mercedes, uma diva que se recusa a ser segunda voz, Arty, um guitarrista que passa mais tempo fugindo dos colegas do que pensando em garotas, e Tina, uma garota estranha que precisa aprender a controlar sua timidez. A única esperança de Will é Rachel Berry, uma garota perfeccionista que está convencida que o coral é sua passagem para o sucesso, e Finn Hudson, o jogador de futebol popular que, além de ser lindo, tem uma voz de veludo. O único problema é que Finn deve proteger sua reputação e manter o namoro com Quinn, a garota mais popular da escola, e seu arrogante colega de time, Puck. Motivado por um segredo em seu passado, Will está determinado a fazer o que for preciso para ajudar o coral, mesmo que todos pensem que ele está maluco. Ele vai provar que todos estão errados - desde sua esposa Terri até a capitã do time de líderes de torcida, Sue Sylvester.

Opinião
A primeira coisa que eu tenho para dizer a você, que acha que Glee é uma série “High School Musical”, que gira em torno de romances, “dramas adolescentes” e música pop, é que você está quase enganado!
Não vou negar, a série é sim, com toda certeza, centrada em dramas adolescentes, romances e música pop. Entretanto, muitíssimo ao contrário de filmes como High School Musical, Glee aborda todos esses temas de uma maneira diferente e original: de uma maneira realista.
Vamos combinar, quem já assistiu High School Musical, principalmente enquanto na fase da infância, sabe o quanto doeu descobrir que a escola não tinha nem 1% de semelhança com a escola musical do filme americano. Só quem assistiu sabe o quanto a ilusão nos cegou ao ponto de acharmos que tudo seria uma maravilha e todos os nossos problemas fossem ser resolvidos com música.  E é exatamente nesse quesito que digo que Glee é completamente diferente do filme escolar da Disney.
Glee é um tapa na cara de quem ainda alimentava a ilusão de que a vida no ensino médio é perfeita como em High School Musical. Eu não diria que é exatamente pesado ou exagerado no quesito, mas simplesmente real. Todos os problemas pessoais, familiares, sociais, escolares, românticos são abordados de uma forma que faz com que você se identifique, mesmo que o mínimo possível, em todos os episódios de todas as temporadas que a série disponibiliza.
Glee é capaz de mostrar que nem tudo pode ser conquistado na vida, nem todos os sonhos se tornam realidade; mas também mostra que nunca é tarde demais para correr atrás de outros objetivos. Glee é capaz de mostrar que nem todo relacionamento é perfeito ou vai dar certo; mas também mostra que nunca é tarde demais para tentar novamente. Glee é capaz de mostrar que nem todos vão te aceitar como você realmente é, e haverá milhares de pessoas para te julgar, criticar, ameaçar e te botar para baixo; mas também é capaz de mostrar que sempre haverá alguém que te aceite e te ame exatamente como você é, e que lhe darão forças para seguir em frente sem se abalar com as críticas. Clichê? Parece série de autoajuda? Talvez. Mas são mensagens que se aplicam a todo ser humano. Mensagens que todos nós deveríamos carregar dentro de nós mesmos e mensagens que nem sempre escutamos e seguimos. Além disso, colocar tudo o que a série transmite, em palavras, acaba se tornando uma experiência muito diferente do que realmente assistir para provar. Acredite, a série não vai deixar essas mensagens escritas, faladas ou mostradas de maneiras tão sutis como eu fiz.
E, assim como a série é capaz de transmitir tais mensagens de “autoajuda” e encorajamento, é também capaz de transmitir mensagens de moral e ética. A série aborda temas muitas vezes polêmicos, como por exemplo a violência contra a mulher, a homofobia, a gravidez na adolescência, o feminismo, o machismo, racismo, religião, padrões de beleza etc. São diversos temas abordados de uma maneira única e inteligente, da qual expõe no mínimo duas opiniões e exemplos diferentes um do outro sobre um único tema, e em seguida, muitas vezes, são deixados no ar para que o próprio espectador escolha de qual lado deve ficar.
Essa maneira original de lidar com esses temas polêmicos (pelo menos eu nunca havia visto uma série que abordasse tais temas) é um dos motivos que me levaram a crer que todas as críticas que a série recebia sobre ser “teen” e “mulherzinha” (como se essas fossem críticas inteligentes a se fazer) eram fúteis e descartáveis para a real essência que Glee carrega.
A inclusão de personagens completamente diferentes um do outro foi uma maneira sagaz de abordar a diversidade dos problemas que cada ser humano carrega dentro de si. E, também, mostrar que apesar de todas as diferenças, é possível que qualquer um encontre seu grupo de amigos/família.
O círculo principal da série que engloba todos esses outros temas, é o bullying. Glee se trata especialmente de um grupo de pessoas que não consegue se encaixar em nenhum lugar e acabam sendo excluídos, ignorados ou violentados de alguma forma por seus colegas de escola. E, em um certo dia, acabam encontrando o grupo do qual pertencem, do qual conseguem se dar bem e explorar todo o seu talento sem serem julgados (ou quase). E apesar de todas rixas e problemas que são criados dentro desse grupo, no fim eles acabam entendendo que são todos parte de uma família iniciada com o mesmo propósito.  
E não vamos esquecer do mais importante: a música! Além da diversão criada por Mash Ups, duetos, performances, shows e duelos, Glee também toma um pouco do tempo da série para mostrar o quanto as artes são importantes na vida e no aprendizado de todos os alunos e não alunos, exemplificado pelas brigas entre Sue (a treinadora das Líderes de Torcida que é “contra as artes”) e o professor Will, que luta para que as artes um dia sejam reconhecidas como tão importantes quanto matemática, inglês e física.
É claro, como toda série, Glee também tem seus defeitos. Muitas vezes, ao tentar começar uma nova história com um novo grupo ou um novo personagem, a história acabava se perdendo e os excluindo automaticamente, retornando o foco aos personagens principais. Muita coisa fica mal explicada ou mal resolvida no meio do caminho e, além disso, a morte de um dos personagens principais, Finn (Cory Monteith) acabou, infelizmente, atrapalhando o desenvolvimento e a finalização que, aparentemente já estava prevista desde o início.
 Entretanto, mesmo com todos esses pequenos defeitos, Glee não deixa de ser uma série digna de ser assistida. Além da diversão, uma onda de conscientização, de reflexão, de conexão com personagens e suas histórias e afeição pelos mesmos, é também levada em direção ao espectador com grande maestria.
Eu assisti, terminei e recomendo até o fim. Não vá pelas críticas da maioria que acha que romance é só coisa de mulher e que séries de adolescentes são chatas. Assista e tire suas próprias conclusões, assim como eu fiz. E, é claro, analise as críticas positivas, como as que eu acabei de citar!

Nota da Série:

Nota da Primeira a Quarta Temporada:

Nota da Quinta Temporada:

Nota da Sexta Temporada:

Então é isso pessoal, espero que tenham gostado da resenha e espero que eu tenha ao menos atiçado um pouco a curiosidade de vocês em relação a essa série que com certeza merecia um espaço maior do que ela realmente tem. Comentem aqui embaixo o que vocês acham sobre ela ou sobre o que eu escrevi e curtam o post lá em cima ao lado do título se vocês gostaram!
Até mais!

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4 comentários:

  1. Preciso assistir pela segunda vez! E rever Finchel e Klaine <3
    Amo o jeito que eles encaixam os assuntos polêmicos e a diferença entre cada personagem e o que cada um passa! Melhor série adolescente! <3

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