30 de set. de 2015

Resenha/Jogo: Dropsy


Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje vou contar para vocês a minha experiência e a minha opinião sobre um jogo recentemente lançado: Dropsy.
Definitivamente é um jogo que vale a pena conhecer e espero que essa resenha desperte a curiosidade de vocês!
(Dessa vez, sem a categoria personagens e spoilers).

Sobre o jogo
Depois que um incêndio mortal de circo despedaça seu mundo e mancha seu nome, Dropsy o palhaço encontra-se em uma jornada de autodescoberta através de uma história que explora temas de amor e bondade. Com seu pai gravemente doente e o mundo virando as costas sobre o palhaço uma vez celebrado, Dropsy terá de ajudar aqueles em necessidade, abraçar estranhos e descobrir segredos obscuros sobre a estrada sinuosa para a redenção. Ah, e Dropsy também pode falar com os animais.
Dropsy é uma tomada não-tradicional na clássica aventura point and click do qual explora um mundo ricamente detalhado, cheio de personagens coloridos e segredos sinistros. Em vez de jogadores de chumbo em um trajeto narrativa singular, os jogadores são livres para determinar quais caminhos de aventura eles querem explorar em um ambiente de mundo aberto e podem reconstituir os quebra-cabeças juntos em seu próprio ritmo.

Opinião sobre o jogo
Antes de mais nada é preciso deixar claro que, para mim (assim como deveria ser também para a maior parte das pessoas) os gráficos jamais retiram a personalidade de um jogo incrível. Para as pessoas exigentes que pensam que jogos só são de qualidade se imitarem a realidade de perfeita forma, Dropsy não é recomendado. Para apreciar esse jogo, é preciso apreciar e entender também que, se não fosse dessa forma, não seria tão incrível.
Dropsy conta a história de um palhaço do qual trabalhava em um circo com sua família, até que, em uma apresentação, um incêndio se inicia e consequentemente mata sua mãe. Além disso, posteriormente, o palhaço passa a ser visto com outros olhos pelas pessoas da cidade, já que todos passam a pensar que Dropsy é o culpado pelo incêndio.
Por conta do grande acidente do incêndio e por conta do ódio que a população passa a ter do pobre palhaço, tem-se a apresentação de um fator que contribuiu imensamente para o meu amor pelo jogo. Seu objetivo, a partir disso: ajudar e fazer essas pessoas felizes.
A maneira como os produtores introduziram esse fator faz com que você tenha liberdade de explorar o mapa, escolher e ajudar os personagens da sua própria forma. E, além da sensação de liberdade, há também a imensa vontade de resolver esses problemas que, na maior parte das vezes, são sempre bastante enigmáticos; o que anseia ainda mais a sede de solução.  
E, apesar de a maior parte desses pequenos objetivos não serem o principal ponto da história, são com certeza muito divertidos de se resolver. São pequenos quebra-cabeças que fazem com que você fique horas jogando e, assim que os conclui, faz com que surja uma imensa sensação de satisfação e alegria.
Esse mecanismo de enigmas e soluções com certeza foi o que fez com que eu me apaixonasse pelo jogo. Muitas vezes eu até mesmo não queria fazer meu objetivo principal justamente para tentar resolver outros desses pequenos enigmas. Entretanto, por outro lado, o objetivo e a história principal me deixaram um tanto quanto desapontada ao término do jogo. Obviamente não foi um desapontamento tão grande a ponto de me fazer odiar tudo, mas de qualquer forma, foi um desapontamento.
Enquanto eu ainda pensava que Drospy se tratava apenas de um game onde você tenta reconquistar as pessoas que passaram a te odiar depois do incidente, eu estava muito feliz. E então, com a aparição de alguns objetivos principais, esse sentimento foi desaparecendo, fazendo eu me perguntar que rumo tomaria tudo aquilo. E, como já está claro, não foi um rumo que me agradou muito.
A primeira impressão que tive foi que Dropsy seria o estilo de jogo que te dá uma lição de moral no fim e que deixa aquela mensagem filosófica e aquela vontade de chorar no ar. É claro, ele também é composto lá por suas mensagens bonitas e lições de vida, mas sua história principal não. Sua história principal dá a entender que o jogo serve apenas e unicamente para diversão, e não para um aprofundamento maior na história que o compõe. E com certeza muitos devem estar se perguntando agora, “mas não é para isso que o jogo serve? Só para diversão? ”, e eu te respondo: sim, é para isso que serve. Entretanto, todas as vezes que penso em Dropsy também penso na grande oportunidade que os produtores jogaram no lixo de transformar esse jogo em, além de uma grande diversão, também em uma grande lição de vida.
Porém, apesar de ter me decepcionado um pouco com o rumo que a história tomou, não deixo de amar Dropsy. Muitos outros fatores contribuem para que eu continue com esse sentimento, como por exemplo: trilha sonora incrível, personagens divertidos, paisagens bonitas, composição de mapa e lugares completos, caminhos e histórias interligadas, o sistema de passar do tempo e como a cidade realmente muda com esse passar de tempo, riqueza de detalhes, enigmas bem trabalhados, a inocência e ingenuidade que compõe o jogo e por fim, a linguagem universal, usada apenas por ilustrações.
Dropsy é com certeza um jogo que vale a pena jogar. É adorável, divertido, interessante, viciante, bonito, e, de certo modo, apesar de tudo, ainda carrega suas pequenas lições de vida.
Posso afirmar com certeza, que se seguirem meu conselho a conhecer esse jogo incrível, ficarão com tanta vontade de abraçar o palhacinho quanto eu! 

Imagens do jogo








Vídeo do jogo



Nota:

Então é isso pessoal! Decidi não colocar as duas categorias que também costumo colocar (spoilers e personagens) pois cada pequeno detalhe contado seria uma revelação muito grande e atrapalharia toda a sua diversão no jogo; e além disso, os personagens não são compostos por incríveis históricos para que tenha algo a se falar sobre eles. Dropsy é um jogo simples e simplesmente divertido, sem ter muito o que aprofundar. E é claro, por mais que seja simples, é absolutamente recomendado por mim. Dropsy vai fazer você se apaixonar por palhaços, confie em mim!
Se você gostou da resenha por favor deixe seu curtir lá em cima ao lado do título e comente o que achou! 
Até mais!

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