22 de abr. de 2015

Resenha/Filme: Cake: Uma Razão Para Viver

Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje decidi escrever uma resenha de um filme que assisti a pouco tempo e que assim que terminei entrou para a minha lista de favoritos. Essa obra prima se chama “Cake: Uma Razão Para Viver”, estrelando nossa querida e eterna Jennifer Aniston. Se você é um fã de filmes de ação, daqueles que quando terminam te fazem pensar “já? Mas acabou de começar!” esse não é um filme muito indicado para você. Cake é um filme parado, porém, com uma história incrível a ser contada.
Se você está curioso para saber do que se trata, vem comigo!






Lançamento: 30 de abril de 2015
Duração: 1h42min
Dirigido Por: Daniel Barnz
Gênero: Drama
Nacionalidade: EUA






Sinopse
Claire Simmons (Jennifer Aniston) é uma mulher traumatizada e depressiva, que busca ajuda em um grupo para pessoas com dores crônicas. Lá, ela descobre o suicídio de um dos membros do grupo, Nina (Anna Kendrick). Claire fica obcecada pela história desta mulher, e começa a investigar a sua vida. Aos poucos, começa a desenvolver uma relação inesperada com o ex-marido de Nina, Roy (Sam Worthington).

Opinião
Como já mencionei, o filme não é indicado pra você que espera ação do início ao fim. Confesso que até mesmo eu, que amei o filme, quando comecei a assisti-lo pensei que minhas expectativas estavam altas demais por ser extremamente parado. Não é um filme que você paga para ver no cinema; é um daqueles filmes que você encontra enquanto muda o canal da televisão, começa a assistir, se envolve e no final se derrama em lágrimas. Pelo menos pra mim, Cake é esse estilo de filme.
O motivo que me levou a assisti-lo foi a minha querida Jennifer Aniston que atua como personagem principal da trama. Não poderia deixar de ver não é? Afinal, quem resiste a essa mulher? Entretanto, no final das contas, não só o fato de uma das minhas atrizes preferidas estarem atuando me fizeram amar o filme, mas os personagens e a história que os envolve.
Cake, como diz a sinopse, conta a história de Claire, uma mulher depressiva com dores crônicas que frequenta um grupo de apoio à procura de ajuda. Então, em uma de suas sessões no grupo de apoio, Claire e todos os outros membros descobrem que uma de suas companheiras (Nina) cometeu suicídio. Claire fica revoltada por Nina ter cometido esse ato e por ter deixado seu marido e seu filho sozinhos, e sem querer fica obcecada pela vida da garota, fazendo de tudo para descobrir os motivos que a levaram a fazer o que fez.
No decorrer do filme, Claire, que continua buscando entender os motivos que levaram a garota a se matar, se envolve com o ex marido de Nina e seu filho, criando uma relação mais forte do que ela previa que criaria. E além disso, enquanto continua buscando um motivo para continuar vivendo, Claire vive tendo alucinações com a garota, que a atormenta e a incentiva a se suicidar assim como ela fez.
No desenrolar da história, também ficamos curiosos para saber quais motivos a levaram a ter depressão, dores crônicas e por que ela continua procurando uma razão para viver ou até mesmo, em certos momentos, por que ela tenta se matar. Claire tem uma vida cheia de problemas que não são contados logo de cara, o que nos prende ainda mais na história.
O mistério não permanece até o final, mas isso realmente não foi motivo bom o suficiente para que eu deixasse de amar o filme. Não é algo inédito do qual ninguém nunca pensou em colocar no cinema, mas em Cake, esse trauma é contado com tanta dor e sofrimento que faz com que se diferencie dos outros filmes que abordam o mesmo tema. Cake é carregado com um sentimento tão profundo e tão forte que te faz pensar sobre a sua própria vida ao terminá-lo, mesmo que ela não tenha nenhuma ligação com a vida de Claire na história.
Cake é um daqueles filmes que se aprofundam em um determinado assunto e buscam contá-lo da maneira mais real possível, fazendo com que o público sinta a verdadeira dor que o personagem sentiu, e a verdadeira dor que o ator/atriz tenta transmitir. E sem nenhuma dúvida, eu posso afirmar: Cake conseguiu transmitir a mensagem que queria. Cake conseguiu ser um filme original mesmo contando uma história que já estamos cansados de ouvir. Cake conseguiu entrar na minha lista de filmes favoritos. 

Personagens
Usarei essa categoria para falar única e exclusivamente da linda e maravilhosa Jennifer Aniston, atriz que interpreta a personagem principal do filme com tanta perfeição.
Provavelmente você deve estar pensando que sou uma pessoa suspeita para falar da atuação da Jennifer nesse filme, já que ela é uma das minhas atrizes favoritas e que provavelmente eu nunca direi que ela atua mal. Porém, tudo o que eu escrever nessa categoria está muito além do fato dela ser uma das minhas atrizes favoritas.
Jennifer sempre foi uma boa atriz e isso não é novidade. Ainda não assisti todos os filmes em que ela atuou, mas pelos poucos que vi, não tenho a menor dúvida de que ela arrasa. E, apesar de ter duvidado de sua capacidade no início do filme, em Cake ela deixou seu talento florescer e transbordar para fora de si.
Claire é uma personagem difícil de ser interpretada. Claire é uma personagem que sofre de dores crônicas, é ranzinza e depressiva. Não há como ser uma personagem fácil de interpretar. Entretanto, Jennifer pareceu não ter problemas de interpretá-la.
Tanto na forma de transmitir a dor física, quanto na forma de transmitir a dor psicológica, a atriz desempenhou seu trabalho tão bem que por certos momentos do filme eu deixava de vê-la como uma pessoa que eu admirava e passasse a ver a verdadeira Claire, como se ela existisse. Pode parecer exagero da forma que coloco, mas Jennifer conseguiu deixar claro a mensagem que o filme queria passar.
Jennifer conseguiu transmitir o sentimento profundo e forte do qual citei. Conseguiu transmitir a dor real da situação que a trama envolve. Sem a Jenn como Claire, não acho que o filme teria tanto sentimento quanto realmente tem.
Eu a aplaudo de pé!

Nota:

Então é isso pessoal! Decidi tirar a categoria de Spoilers porque acho que esse é um filme digno de se assistir sem saber muito sobre a verdadeira história que o rodeia. Como já mencionei, não é surpreendente, mas faz parte de algo importante do filme e com certeza estragaria se eu fosse contar.
Espero que tenham gostado da resenha!
Até mais!

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15 comentários:

  1. Fiquei com muita vontade de ver! Só por ser um drama com a Jennifer Aniston, tá valendo o risco, né? Parabéns pelo blog, muito lindo! Beijos!

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    1. Eu recomendo 100%! Pode até parecer ser chato e clichê no início, mas se você tiver a mesma opinião que eu, vai ver que a maneira como é contato tem seu toque original, principalmente pela atuação da Jenn! Espero que assista e goste tanto quanto eu :D
      Obrigada <3

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    2. Me identifiquei com "é um daqueles filmes que você encontra enquanto muda o canal da televisão, começa a assistir, se envolve e no final se derrama em lágrimas." ....foi exatamente isso que aconteceu...filme muito bom, e olha que nem gosto muito de dramas. Parabéns pela resenha.

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    3. É realmente um filme para pensar e se emocionar! Obrigada pelo comentário <3

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  2. Filminho chato.
    Bom pra "pegar no sono". ;)

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  3. Parabéns pela resenha. Você conseguiu traduzir o que eu senti em relação ao filme.

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  4. Fiquei sem muitas respostas...
    Quem é o homem que ela agride?
    Qual o real motivo da menina do grupo de apoio se suicidar?
    Pq a empregada faz tanta questão de guardar os brinquedos dos filhos dela?

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    1. O homem pede perdão e diz que queria ter dito isso no julgamento mas os advogados não deixaram, ou seja, ele foi quem bateu no carro dela causando o acidente.

      Era um grupo de suporte para pessoas com dores crônicas. Elas tomam remédios fortes e sentem muita dor. Provavelmente esse sofrimento levou Nina ao suicídio.

      Porque ela sabia que ela se arrependeria depois, afinal, como o marido escreveu "ele faz parte desta casa". Ela não podia apagar isso.

      Ótima resenha, Amanda! :)

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    2. Acredito que a Monique tenha dado respostas muito boas para suas perguntas! Obrigada <3

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  5. Mas e as dores? qual o significado de levantar o banco no final?

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    1. Faz um bom tempo que assisti esse filme, então vou responder baseado no que me lembro! Acredito que ela consiga se levantar no final porque ela decide aceitar a morte do seu filho e superar. Antes ela não conseguia viajar em um carro com o banco levantado justamente por sempre se lembrar do trauma que viveu. Sobre as dores, não me recordo se elas eram realmente dores físicas ou se também tinham ligação com esse estresse pós-traumático. Mas, no geral, no fim, ela se reergue após o trauma, tentando finalmente encarar a vida de cabeça erguida.

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  6. Gostei muito do jeito que você contou o filme. Parabéns

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